Capitulo 1 - Demissão

Leticia era uma linda mulher de 26 anos, tinha seus cabelos negros e cumpridos volumosos de uma cor tão distinta que podia ser confundido com azul e as vezes roxo. Seus olhos eram unicos da cor de café e se podia dizer que brilhavam em um castanho encantador quase mel. Era magra ao ponto perfeitos, de 1,60 e chamava atenção por sua beleza unica. Desde sempre seu pai cuidou dos seus estudos e nada mais permitia que ela fizesse se não fosse o mesmo. A Leticia sua beleza era o de menos, ela procurava o interior das pessoas o que realmente importava e isso preocupava muito seus pais Erasmo Padilha Solis e Julieta Padilha Solis tinha medo de sua inocência como bons pais que eram. O pai de Leticia era um homem de boa indole e seu unico defeito era o exceso de proteção, ele guardava seus principios e vivia as regras de seu passado como se o mundo não houvesse mudado e isso as vezes entristecia a Leticia que não se permitia perder o controle com seu pai que tanto amava. Ele a rodeou de regras as quais Leticia seguia ao pé da letra mesmo sendo já de maior, ela amava muito seus pais e fazia de tudo para os mesmo pudessem ter todo o orgulho dela. Já Julieta sua mãe era totalmente o oposto de Erasmo, talvez caia perfeito a frase que "os oposto se atraem", Julieta era paciente, muito amorosa e suas redias eram bem mais folgadas diferente das de Erasmo que as vezes sufocavam a Leticia, ela a ouvia, a compreendia e aconselhava e esse seu modo de ensinar a Leticia era perfeito pois ouvia tudo que sua mãe lhe ensinava ou lhe aconselhava.

A familia padilha Solis vivia em um bairro de Classe Media, tinham o necessario para viver e se manterem muito bem, eram muito felizes e suas refeições se davam ao redor da mesa todos juntos como uma feliz familia que eram.
Leticia não usava as curtas e atraentes roupas da moda era algo que não chamava sua atenção, por mais que tivesse 26 anos ainda conservava seus sonhos de quando era um adolescente, de seu principe encantado e de um amor avassalador que poderia a consumir e a alimenta-la pelo resto de sua vida mesmo esse sonho sofrendo alguns golpes ela tentava o manter vivo.
Sua infancia e sua adolescencia sempre foram levadas aos estudos, seu pai tomava seu tempo o comprometendo com livros e livros. Os certificados de seu pai a faziam sonhar, um grande economista era ele e agora ela se colocava ao mesmo lugar, acabara de terminar seu doutorado em economia, trabalhava pela manhã e tarde, estudava a noite, se sentia previlegiada por encontrar um trabalho que lhe permitia executar ambos.




[ Eco Moda ]


Telefone.

-Lety: Alô?

-Leonardo: Poderia fazer a gentileza de vir na minha sala, Leticia.

-Lety: Sim Senhor. Suspirou ela já sabendo o que lhe esperava.

Se levantou e saindo da sua sala caminhou até a Presidencia onde se encontrava seu chefe Leonardo, um homem de 38 anos, cabelos claros olhos escuros não era feio mas sua beleza também não chamava sua atenção era como todo seus outros chefes, apenas seu chefe.
Ela segurou a massaneta da porta e a abriu colocando seu pequeno corpo dentro da mesma.

-Lety: Aqui estou senhor Leonardo, algo de errado com as projeções ou balancetes? Se houver mil perdões os corrigirei agora mesmo.

-Leonardo: Sente-se Leticia.

-Lety: estou bem, apenas quero ouvir suas reclamações as corrigi-las e voltar para o meu local de trabalho e alias tenho muitos.

-Leonardo: muito? Acabou de me entrar os relatorios mensais junto com o balancete do mês que acabou esta semana e já tem muito trabalho?

-Lety: poderia me dizer onde errei?

Leonardo olhou para Leticia contemplando sua beleza distinta, estava de calça e blazer com uma bluza branca por dentro, seus cabelos estavam em um coque comum prendido com uma caneta. Não usava maquiagem forte apenas um brilho em seus labios e brincos bem pequenos em sua orelha. Por mais que não se vestisse bem sua beleza primitiva chamava atenção, seu corpo agradava a Leonardo.

-Lety: com licença.

Ela havia dado meia volta e ao tocar a massaneta da porta ouviu a voz de seu chefe.

-Leonardo: espere Leticia, tenho uma proposta de cargo para você, por favor queira se sentar.

Ela se virou de frente e caminhou sentando de frente para Leonardo.

-Lety: sim?

-Leonardo: não tenho nada que reclamar do seu trabalho Leticia.

Ele a olha sem pudor.

-Leonardo: é uma boa trabalhadora e queria presentia-la subindo de vice para presidente de finanças.

-Lety: obrigada Senhor.

Ela balança a cabeça agradecida e se apoia se levantando.

-Leonardo: não parece feliz, o que acha de comemorar comigo hoje a noite.

Ela o mira com seu olhar que agora se incendeia de raiva, estava cansada de suportar suas cantadas.

-Lety: claro que estou feliz Senhor, sei que tudo foi graças ao meu trabalho e só pra recordar eu já fui vice presidente de uma empresa.

-Leonardo: poderá ser vice presidente aqui também, aliás pode ser tudo o que quiser, pode ter tudo o que quiser basta começar a aceitar os meus convites. O que acha de comemorar comigo hoje a noite?

Ela lhe deu outra olhar de maior repreensão ainda.

-Lety: o que está querendo dizer com esse pedido?

-Leonardo: se reparar bem você é muito linda, linda demais.

Leticia respira fundo contando até 10, o que estava acontecendo era a unica coisa que fazia ela perder a cabeça, achar que ela era uma qualquer e que podiam a comprar, passou sua vida estudando e dando duro para ser uma tão boa empregada e sempre acontecia o mesmo, ou era demitada pelas esposas de seus chefes ou tinha que se demitir por abusos como esse.

-Lety: desculpa Senhor Leonardo, mas deveria por-se no lugar de chefe, não é a primeira vez que me faz comentarios assim e me gostaria muito não os ouvir, levei toda a minha vida dando duro e sou doutora em economia tudo o consegui e conseguirei será consequência do meu trabalho.

-Leonardo: você que deveria se por no seu lugar, quem pensa que é para falar assim comigo?

Ele se levanta e cerca o corpo tenso e furioso de Leticia.

-Leonardo: deixe esse orgulho de lado Leticia, cade a linda mulher terna a quem contratei?


Leticia fecha sua mão a apertando voltando a contar até 10, por mais que fosse terna e gentil como sua mãe tinha o sangue de um Padilha e jamais deixaria que a desrespeita-se assim.

-Lety: onde está as leis de trabalho de uma empresa que achei ser séria? Estou aqui para trabalhar e nada mais Senhor.

Leonardo se chateia e irado cercando Leticia dirige palavras frias e pesadas a ela.

-Leonardo: deixa de orgulho Leticia, acha que alguem liga para seus certificados e cartas de recomendaçoes quando estão perto de você? Talvez não seja tão inteligente quanto parece pois só uma tonta não aceitaria os vários convites que já lhe ofereci. Volte para o seu posto de vice presidente!

-Lety: fique com seus postos Senhor Leonardo, voltarei para a minha casa não vou continuar em uma empresa como essa, falta de seriedade e de respeito. Passar bem Senhor!

Dando firmes passos até a porta segurou a massaneta tão fria quanto o seu olhar e seu corpo tenso, quem dirigia que a pequena e meiga Leticia se mostraria tão explosiva e forte ao ponto de segurar sua explosão, nada podia dizer que não era uma Padilha. Sentia o desejo de arrancar aquela porta e com suas pequenas e delicadas a abre e tira seu corpo daquele lugar.

Depois de pegar todas as suas coisas se reitirou da Eco Moda de cabeça erguida, em seu pensamento vinha as palavras de seu pai, a honra de um Padilha. Deixando a empresa pegou um onibus. Caminhando pela rua Mimosa parou na frente a uma casa de dois andares com algumas plantas a enfeitando, era um pouco antiga mas bonita, se dirigiu a porta quadrada de umbrais bem desenhados tentou abri-la e descobriu que estava trancada e soltando suas coisas do seu ex escritorio no chão abri sua bolsa procurando suas chaves